OS PAQUERAS

1968, 35 mm, cor, 102 min

 

Nonô, jovem conquistador de Copacabana, vive paquerando as garotas. Seu único amigo é o quarentão descasado Toledo, também um conquistador. Após várias confusões, devido ao seu hábito de dar em cima de mulheres casadas, Nonô começa a namorar Margareth, a filha de Toledo. Este, quando descobre, quer proibir o namoro e rompe com o antigo amigo.

Conheci Leila pessoalmente em uma novela que fizemos na Globo nos anos 60. Novela que se perdeu nos arquivos da televisão.

Leila tinha o poder de criar universos imaginários; desequilibrava qualquer um, estabelecia a diferença. E foi o que nos fez pensar nela para o filme Os paqueras. Roubou a cena numa seqüência onde experimentava muitas roupas e chapéus de uma loja da rua Santa Clara. Saiu de lá apenas com um pacotinho mínimo seguro pelos dedos e foi seguida pelo nosso grupo de paqueras; aceitou carona num jeep psicodélico, entrou nos estúdios da Globo, gravou uma cena de amor e desapareceu.

 
Divulgação

Chegou, encantou, criou a mística da poesia e depois desapareceu deixando saudades. Muitas saudades.

Reginaldo Faria

Direção: Reginaldo Faria

Roteiro: Reginaldo Faria, José Adler e Xavier de Oliveira

Direção de fotografia: José Medeiros

Montagem: Raimundo Higino

Produção: Roberto Farias e Reginaldo Faria

Produção executiva: Riva Farias

Elenco: Reginaldo Faria, Walter Forster, Irene Stefânia, Darlene Glória, José Lewgoy, Fregolente, Leila Diniz, Adriana Prieto, Frances Khan, Cristina Wagner, Suzana Faini, Marina Montini, Irma Alvarez e Ari Fontoura

Companhia produtora: Produções Cinematográficas R. F. Farias