Bibliografia

Elaborada por Arthur Autran.

BIBLIOGRAFIA
Elaborada por Arthur Autran.
ALMEIDA, Miguel de. Um cineasta com os olhos nas ruas. Folha de S. Paulo, São Paulo, 20 dez. 1981.
Entrevista com Ozualdo Candeias abordando o seu processo criativo.
__________. Flagrantes de uma estética bizarra. Folha de S. Paulo, São Paulo, 1 jun. 1984.
Crítica da exposição fotográfica “A Boca”, com trabalhos de Ozualdo Candeias, ocorrida na Imprensa Oficial do Estado de São Paulo.

ALMEIDA, Sérgio Pinto de. O cinema de rua de Ozualdo Candeias. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 6 dez. 1988.
Reportagem com o cineasta abordando a sua vida e personalidade.

ARAÚJO, Inácio. Diretor é capaz de unir o belo ao popular. Folha de S. Paulo, São Paulo, 1 jul. 1993.
Análise sobre algumas características estilísticas da obra de Ozualdo Candeias.
__________. A margem. In: LABAKI, Amir (Org.). O cinema brasileiro: de O pagador de promessas a Central do Brasil = The films from Brazil: from The given word to Central station. 2ª ed. São Paulo: Publifolha, 1998. p. 70-71.
Artigo sobre A margem.
__________. Candeias põe a mão na cumbuca Boca do Lixo. Folha de S. Paulo, São Paulo, 23 jul. 2001.
Resenha do livro Uma rua chamada Triunfo, com fotografias de Ozualdo Candeias.

AUTRAN, Arthur. Os descaminhos do cinema. PAUPÉRIA, São Paulo, v. I, n. 1, [set. 1991]. p. 21-23.
Artigo que comenta as carreiras de Ozualdo Candeias e Neville d’Almeida.
__________. Ozualdo Candeias. In: RAMOS, Fernão e MIRANDA, Luiz Felipe (Orgs.). Enciclopédia do cinema brasileiro. São Paulo: Senac, 2000. p. 81-82.
Verbete bio-filmográfico sobre o diretor.

BERNARDET, Jean-Claude. Zézero x o fantasma da castração. Opinião, Rio de Janeiro, n. 9, 1 a 8 jan. 1973. p. 6.
Artigo que faz um retrospecto da produção nacional em 1972 e anuncia como novidade para o ano de 1973 a produção Zézero.

BIÁFORA, Rubem. Um Pasolini brasileiro. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 5 fev. 1967.
Matéria que anuncia a finalização de A margem e aposta no filme como grande promessa do cinema brasileiro.

BIÁFORA, Rubem. Caçada sangrenta. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 4 ago. 1974.
Crítica de Caçada sangrenta.

BRANCO, Ivo. Candeias, na rua do Triunfo. Folha de S. Paulo, São Paulo, 27 mar. 1977.
Reportagem e entrevista com o diretor, que fala dos seus filmes, sua relação com os produtores, a Embrafilme e seus projetos. Destaque para as fotos da matéria.

CAKOFF, Leon. Uma amarga terapia de oprimidos. Folha de S. Paulo, São Paulo, 16 mar. 1984.
Crítica de A freira e a tortura.

CANDEIAS, Ozualdo. Cinema brasileiro... Uma história não erudita. Cinegrafia, São Carlos, n. 1, jul. 1974. p. 36-41.
Relato dos principais fatos da história do cinema brasileiro segundo a ótica do diretor.
__________. Uma rua chamada Triunfo. São Paulo: ed. do autor, 2001. 142 p.
Livro de fotos de Ozualdo Candeias que registra a região da Boca do Lixo paulistana, com destaque para as figuras do meio cinematográfico.

CICLO de cinema bandido: entrevistas. São Paulo: Cineclube Oficina, s. d. p. 25-41
Entrevista conjunta de Ozualdo Candeias e Carlos Reichenbach na qual se discute a definição de Cinema Marginal, Embrafilme e cineclubismo, dentre outros assuntos.

COUTO, José Geraldo. Ozualdo Candeias termina O vigilante. Folha de S. Paulo, São Paulo, 1 jul. 1993.
Entrevista com o diretor sobre sua carreira.

CUNHA, Wilson. Ave sem ninho. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 6 fev. 1986.
Crítica de Manelão, o caçador de orelhas.

CURY, Antônio Alves. As rosas da estrada. Filme Cultura, Rio de Janeiro, v. XV, n. 40, ago. out. 1982. p. 82-83.
Crítica de Aopção.

DOSSIÊ Ozualdo Candeias. Contracampo, [Rio de Janeiro], n. 25/26, fev. mar. 2001. [www.contracampo.he.com.br]
Revista eletrônica de cinema cujo número dedicado ao diretor contém entrevista com ele, artigos sobre os seus principais filmes e a transcrição de textos escritos por Ozualdo Candeias.

EWALD FILHO, Rubens. Trilogia do terror. A Tribuna, Santos, 19 jun. 1968.
Crítica de Trilogia do terror.

FACCIONI FILHO, Mauro. Os anjos e as bellas. Cine Imaginário, Rio de Janeiro, v. III, n. 28, mar. 1988. p. 6.
Análise que compara os filmes Anjos da noite (Wilson Barros, 1987) e As bellas da Billings.

FERREIRA, Jairo. Omeleto, arroz e feijão. São Paulo Shimbun, São Paulo, 4 mar. 1971.
Crítica de A herança.
_______. Candeias – Mal falada ou esquecida, a Boca do Lixo está sumindo. Folha de S. Paulo, São Paulo, 22 jul. 1977.
Entrevista em que Ozualdo Candeias fala do curta Festa na Boca, da decadência da região e do seu trabalho com fotos.
__________. Ozualdo Candeias. Cine Imaginário, Rio de Janeiro, v. IV, n. 43, jun. 1989. p. 8-10.
Entrevista na qual o diretor comenta sua exposição de fotos no MIS (SP), os problemas para lançar comercialmente seus últimos filmes e as relações entre cinema e televisão no Brasil.
__________. Cinema de invenção. 2ª ed. São Paulo: Limiar, 2000. p. 40-49.
O capítulo “Ozualdo Candeias – Ponto de partida avançado” é dedicado ao diretor e se constitui numa das grandes análises sobre a sua obra.

FONSECA, Carlos. Candeias na estrada do cinema. Filme Cultura, Rio de Janeiro, v. II, n. 10, jul. 1968. p. 20-27.
Bio-filmografia e entrevista com Ozualdo Candeias, na qual ele comenta A margem, O acordo e sua premiação pelo INC como melhor diretor de 1967.

FRAGA, Ody. Candeias, o pioneiro. D.O. Leitura, São Paulo, v. II, n. 24, maio 1984. p. 14.
Análise dos filmes Tambaú, cidade dos milagres e A margem.

GAMO, Alessandro Constantino. Aves sem rumo: a transitoriedade no cinema de Ozualdo Candeias. Campinas:
dissertação de mestrado apresentada ao IA-Unicamp, 2000. 99 p.
A partir da questão da transitoriedade, o autor analisa de forma aprofundada vários filmes de Ozualdo Candeias tais como: A margem, Manelão, o caçador de orelhas, As bellas da Billings e O vigilante.

GOMES, Paulo Emilio Salles. Zézero. In: _____. Paulo Emílio – Um intelectual na linha de frente. Organizado por
Carlos Augusto Calil e Maria Teresa Machado. São Paulo: Brasiliense/Embrafilme, 1986. p. 300-302.
Texto clássico do maior pensador do cinema brasileiro sobre Zézero.

GUIMARÃES, Gustavo. Carga pesada no cinema. Cine Imaginário, Rio de Janeiro, v. I, n. 6, maio 1986. p. 5.
Artigo sobre a mostra dedicada a Ozualdo Candeias organizada pelo cineclube Estação Botafogo.
MARKS, Emece. Candeias: o nosso cinema não tem personalidade. Cinema em Close-Up, São Paulo, v. III, n. 16, [1977]. p. 16-17.
Entrevista em que o diretor fala sobre a pornochanchada e os problemas econômicos do cinema brasileiro.

MILARÉ, Sebastião. Meu nome é Tonho. Folha da Tarde, São Paulo, 5 jun. 1970.
Crítica de Meu nome é Tonho.

MIRANDA, Luiz Felipe. Ozualdo Candeias. In: Dicionário de cineastas brasileiros. São Paulo: Art Editora, 1990. p. 77-79.
Verbete bio-filmográfico sobre o diretor.

MONTEIRO, José Carlos. Meu nome é Tonho. O Globo, Rio de Janeiro, 11 mar. 1970.
Crítica de Meu nome é Tonho.

MORAIS, Diomedio. Ozualdo Candeias – À margem do cinema brasileiro. Jornal Imagemovimento, São Paulo,
n. 3, jun. 1987.

Entrevista com o diretor sobre sua formação cinematográfica, seus filmes, a Embrafilme e seus diretores preferidos.
MOTTA, Carlos M. Filme é como os outros deveriam ser mas não são. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 21 dez. 1967.
Crítica de A margem.

OLIVEIRA, Lisbeth. O mito da Boca do Lixo. Revista de Cinema Cisco, São Paulo, v. II, n. 7, 1987. p. 11-15.
Entrevista em que Ozualdo Candeias repassa seus filmes e prêmios, comenta a sua relação com os festivais, a importância do filme pornográfico e das novas tecnologias.

ORICCHIO, Luiz Zanin. Candeias filma saga dos bóias-frias. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 11 nov. 1992.
Artigo sobre O vigilante e sua premiação no Festival de Brasília.

OZUALDO Candeias. Cadernos da Cinemateca, São Paulo, n. 4, 1980. p. 75-87.
Depoimento importante do diretor no qual ele rememora toda a sua carreira ar tística até aquele momento.

OZUALDO Candeias. In: CAPRARA, Valerio, NORCI, Francesco e RANVAUD, Donald (Orgs.). Bye bye Brasil – Il
cinema brasiliano fra tradizione e rinnovamento 1970-1988. Florença: Casa de Usher, 1988. p. 80-82.
Catálogo relativo ao XXV Incontri Internazionali del Cinema ocorrido em Sorrento em 1988, no qual há uma entrevista com Ozualdo Candeias sobre A margem, Cinema Novo e Glauber Rocha, entre outros assuntos.
PUPPO, Eugênio e HADDAD, Vera (Orgs.). Cinema Marginal e suas fronteiras. São Paulo: Centro Cultural Banco do Brasil, 2001.
Catálogo da mostra realizada em São Paulo que possui análises dos seguintes filmes de Ozualdo Candeias: A margem – escrita por Inácio Araújo –, A herança – escrita por V itor Ângelo – e Zézero – escrita por Arthur Autran. O volume também contém entrevista com o diretor realizada por Eugênio Puppo e Vera Haddad, além de várias referências esparsas.

RAMOS, Fernão. Cinema Marginal (1968/1973) – A representação em seu limite. São Paulo: Brasiliense/Embrafilme, 1987. 156 p.
Ensaio sobre o Cinema Marginal no qual há várias menções aos filmes de Ozualdo Candeias do período abordado.
__________ (Org.). História do cinema brasileiro. São Paulo: Círculo do Livro, 1987. 555 p.
Os capítulos “Os novos rumos do cinema brasileiro (1955-1970)” (p. 299-398) – de Fernão Ramos – e “O cinema brasileiro contemporâneo (1970-1987)” (p. 399-454) – de José Mário Ortiz Ramos – abordam algumas realizações de Ozualdo Candeias.

RAMOS, José Mário Ortiz. Cinema, Estado e lutas culturais (Anos 50/60/70). Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983. 175 p.
Análise de cunho sociológico das relações entre cinema e Estado. Além de referências a filmes como A margem e Caçada sangrenta, há uma interessante reflexão desenvolvida sobre Zézero no subcapítulo “Perplexidades, indefinições e os incômodos São Bernardo e Zézero” (p. 100-108.).

RAMOS, Luciano. Entre o elogio e a denúncia, Candeias ficou com a ironia. Jornal da Tarde, São Paulo, 7 ago. 1974.
Crítica de Caçada sangrenta.

SANTOS, Francisco Alves dos. Um cinema à margem. In: _____. Cinema brasileiro – 1975. Curitiba: Edições Paiol, 1975. p. 51-59.
Entrevista com Ozualdo Candeias na qual o diretor comenta sua carreira até ali.

STAM, Robert. On the margins: brazilian avant-garde cinema. In: JOHNSON, Randal e STAM, Robert (Orgs.).
Brazilian cinema. 2ª ed. Nova Iorque: Columbia University Press, 1995. p. 306-327.
Ensaio dedicado ao cinema de vanguarda brasileiro com uma reflexão desenvolvida sobre A margem e menções a Meu nome é Tonho e A herança.

TOLENTINO, Célia Aparecida Ferreira. O rural no cinema brasileiro. São Paulo: Editora UNESP, 2001. 323 p.
A partir da temática rural, a autora analisa O Candinho no capítulo “Tradições rurais como manutenção da idiotia e alienação” (p. 271-291) e nas “Considerações finais: essa nossa ambígua identidade” (p. 293-310).

VIANNA, Moniz. A margem. Correio da Manhã, Rio de Janeiro, 18 abr. 1968.
Crítica de A margem.

VIEIRA, João Luiz. Horizonte perdido. Caderno de Crítica, Rio de Janeiro, n. 1, maio 1986. p. 37-38.
Crítica de Aopção.

XAVIER, Ismail. Do golpe militar à abertura: a resposta do cinema de autor. In: _____. O cinema brasileiro moderno. São Paulo: Paz e Terra, 2001. p. 51-126.
Análise sobre a produção cinematográfica autoral brasileira no interregno 1964-1984 com referências aos filmes de Ozualdo Candeias.

XAVIER, Valêncio. Que belo as bellas! Jornal Imagemovimento, São Paulo, n. 3, jun. 1987.
Crítica de As bellas da Billings.